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sábado, 18 de outubro de 2014

De acordo com Eça de Queiroz...

Esse trecho do filme Incógnito denuncia um pouco a história de Portugal e o legado político deixado ao Brasil.

Historicamente, de Portugal para o Brasil, nos deparamos com uma triste realidade do judiciário brasileiro. Com seu trâmite lento e modelo anacrônico, ele vem causando doenças em vários sentidos. Nesse trecho do Jornal da Cultura, José Renato Nalini destaca que existe a prática do joguinho burocrático antes de se devolver e IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e, em seguida, explica rapidamente a grande fria em que vivemos.

De Portugal para a Itália, Bruno Bozzetto nos mostra um olhar crítico sobre seu povo, aqui retratado com muito humor.

E, para terminar, Goscini e Uderzo, criadores de Asterix, escancaram a loucura causada pela burocracia romana.

Abraço!

terça-feira, 10 de junho de 2014

É miragem ou uma tartaruga parisiense?

O projeto mostrado na foto abaixo, Paris 26 GigaPixels, oferece uma oportunidade impressionante de visualizar Paris, uma composição ampla e com definição muito boa (invasão de privacidade inclusa). No entanto, o mais surpreendente é ver uma tartaruga enorme num pequeno telhado da ensolarada Cidade Luz.

Outros projetos também trazem imagens incríveis:
360 Cities
GigaPan
Panoramio

 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Descaso com a Saúde gera genocídio

Assistindo a alguns canais de TV aberta nesses últimos dias, percebi que a violência mostrada é tanta que só falta escorrer sangue pela tela do televisor. Isso me fez lembrar o póstumo jornal Notícias Populares. Diziam sobre ele: “é só torcer que sai sangue”.
Diante dessas notícias e de outras, de telejornais menos exagerados, percebi um outro problema brasileiro muito grave: a quantidade de mortes causadas por doenças.
Segundo o portal Terra, doenças cerebrovasculares matam 100 mil pessoas por ano e têm índices crescentes. Só as quatro primeiras, em uma lista de 20, matam cerca de 300 mil.
Melhorar a Educação e a Saúde permitirá reduzir esses índices. Com boa base escolar e mais esclarecimento através de campanhas, creio que a população terá mais cuidado com a própria saúde. Priorizar a Saúde, em todos os âmbitos, é imprescindível para tratar dos doentes atuais. Basta de falta de médicos, teto desabando e boi invadindo hospitais.
Ao mesmo tempo, Educação e Saúde são áreas que exigem muita coragem dos políticos para reformá-las, pois as empreitadas são grandes e, certamente, não serão concluídas em apenas um mandato. Ou seja, a falta do chamado “retorno político” não estimula partidos ou políticos a encararem tais problemas. Você deve se lembrar do Lula, ainda presidente, dando uma bronca em Sérgio Cabral: “O dia que a imprensa pegar essa porra fechada, o prejuízo político é infinitamente maior” (sic), se referindo aos problemas da piscina no Complexo Manguinhos-RJ.
Enfim, enquanto existirem adiamentos descabidos que priorizam interesses dos políticos em detrimento aos da população, as doenças continuarão a matar mais do que qualquer outra razão.
Informar e educar já ajudaria muito, no entanto, vejo que o foco das notícias, infelizmente, continuará no sensacionalismo do pseudo-jornalismo vampiresco.

Considerando outras mortes, o Brasil gera um quadro que revela uma realidade inadmissíveis para o século 21, um retrato de guerra.



* 16 delas com índices crescentes
** homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte
*** morte no parto (mãe e/ou bebê) não foi considerada doença perinatal
**** sem incluir as mortes não oficializadas

Atualização após a postagem:
Assassinatos em 2012: 56.337 - (7) em 27/5/14
Totais: 763.637 e 766.137


Comparando

Diante desse quadro, pequenas e simples comparações chegam a assustar.
- A soma anual dos mortos é igual a 0,36 % da população, 200 milhões em 2013 (9). A população tem crescimento atual de 0,9 % (10), ou seja, mais de 1/3 do crescimento populacional morre anualmente.

- O total de mortes é quase igual à população do Amapá (8). Um “Amapá” morre por ano no Brasil!

- A soma anual de mortos no Brasil está próxima do número de poloneses mortos, por ano, durante a 2ª Guerra Mundial (11). Por falta ou má execução de políticas públicas, morre-se no Brasil (sem guerra) como se morria numa guerra mundial!

Outros índices mostram os paradoxos do Brasil:
PIB: 7º, em 2012 (13)
Mais inseguro: 11º, em 2012 (12)
IDH: 85º, em 2012, numa lista de 186 (16)
Roupa: a mais cara do mundo!!! (14)

Como sugestão, veja o vídeo abaixo a partir de 3min e 34seg.: Como criar um povo idiota.



É isso basicamente.

Abraço!

Fontes (abr/2014):
1 – http://www.terra.com.br 
2 - http://jovempan.uol.com.br
3 - http://www.estadao.com.br
4 - http://revistaepoca.globo.com
5 - http://www.bbc.co.uk
6 - http://noticias.terra.com.br
7 - http://veja.abril.com.br
8 - https://pt.wikipedia.org
9 - http://www.estadao.com.br
10 - https://www.google.com (busca por “população atual do brasil”)
11 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Mortos_na_Segunda_Guerra_Mundial
12 - http://g1.globo.com
13 - http://br.advfn.com
14 - http://economia.estadao.com.br
15 - http://www.alagoastempo.com.br
16 - http://noticias.uol.com.br

sábado, 15 de março de 2014

Tiro no pé

O obscurantismo ainda reina no PIG.
A autoridade que o site acredita ter, mas não tem, vem por terra quando comete o mesmo tipo de ato que tenta difamar, seja ele um erro, descuido, gafe ou qualquer outro nome que queiram dar.
Esse comportamento revela que ainda existem pessoas com a crença de que só existe "certo" e "errado" no campo das ciências humanas. Esse olhar reducionista compromete toda a sociedade, inclusive o uso e aprendizado da língua. É a pobreza e a maldade do maniqueísmo.
A ignorância sobre o assunto e a incapacidade de reflexão é tão grande que o autor da matéria se apóia em métodos retrógrados e não consegue se enxergar no contexto que abordou:

1 - Decorar??? Só alguém perdido no tempo é capaz de argumentar a decoreba como forma de aprendizado. Aprender de cor é coisa do passado. A memória fixa a informação quando ela vem associada a um momento de prazer (ou choque). Ler um folheto com as novas regras não proporciona prazer, não fixa a informação. O processo, então, se torna paulatino e todos aprenderemos, e empregaremos, as novas regras aos poucos. E existe tempo pra isso!
2 - Ambas as formas coexistirão até 31 de dezembro de 2015. O autor citou isso e, ainda assim, usou o termo "errado". É muita falta de atenção!
http://educacao.uol.com.br
3 - Não se trata de reforma, como cita o pequeno texto, mas de um acordo ortográfico.
Entidades sérias e realmente ligadas à língua, como a ABL, IC, CPLP, ACL, EFNIL, ILTEC e até dicionários online, divulgam o Acordo Ortográfico, ACORDO!
4 - Reforça a enganosa idéia de que a tal rede social virtual é um espaço que não admite erro, esquecimento ou gafe. Isso é manipular o caráter de uma rede através da intolerância.
Se a rede se propõe social, ela precisa amparar o que é próprio da sociedade. A dinâmica da produção e publicação desse tipo de mensagem se aproxima da fala e, assim, leva as características da fala para a escrita. Isso ocorre também em outros gênero textuais. No entanto, creio eu, merece atenção e revisão.
5 - Se se quer corrigir algo ou alguém é preciso apontar o erro, inexistente nesse caso.
Tomar algo como erro só é possível depois de contextualizá-lo. Desse ponto de vista, a página que errar ao tentar apontar erro dá um tiro no próprio pé, é mais danosa à sociedade do que a mensagem da presidenta, pois o desatento que criou o texto da matéria teve tempo para consultar fontes ao produzi-lo e, conseqüentemente, se informar melhor.
Linguisticamente, a presidenta se revelou mais competente do que o suposto juiz.
Mas... PIG que é PIG se preocupa apenas com o extremismo: “certo” e “errado”.

Abraço!


quarta-feira, 5 de março de 2014

Definição de democracia

Aqui, José Saramago propõe um olhar diferente, do veiculado pela grande mídia, sobre o entendimento de democracia: